Poema vivo
Vem
vamos fazer
um poema
um poema
vivo
de carne,
bocas, lábios
sangue,
ossos, cílios
e poros
abertos
de tanto
desejo
Mãos
famintas que percorrem
os caminhos
perdidos
de nossos
corpos
sussurros,
suspiros
e
transpiração...
nosso caos
em perfeita
harmonia
E depois
que os músculos
pedirem
clemência
não
precisamos
trocar uma
palavra
Fiquemos em
silêncio...
e escutemos
a sinfonia
sem fim
da
orquestra de cordas
das
estrelas.
Poema vivo
Vení
vamos a hacer
un poema
un poema vivo
de carne, bocas, labios
sangre, huesos, pestañas
y poros abiertos
de tanto deseo
Manos hambrientas que recorren
los caminos perdidos
de nuestros cuerpos
susurros, suspiros
y traspiración…
nuestro caos
en perfecta armonía
Y después de que los músculos
pidan clemencia
no necesitamos decir
una palabra
Quedemonos en silencio…
y escuchemos la sinfonía
sin fin
de la orquesta de cuerdas
de las estrellas
Marlos
Drumond
Um comentário:
Adorei Marilinhos!
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