De novo eu falando dessa história de começo. Por que será, né? Será que Freud explica? Será que não? Bem, chega de piadinha...
Cá estava pensando eu com mus botões sobtre o significado da Páscoa, pela trocentésima vez... Essa criação judaico-cristão-ocidental é foda mesmo. Mas eu estava pensando o seguinte: que Páscoa representa um novo começo, um começo num outro patamar de possibilidades. Como lá atrás o povo hebreu foi "liberto" da escravidão assim devemos nos libertar daquilo que nos prende, acorrenta, escraviza e devemos andar com as nossas próprias pernas, e nessa época do ano, devemos comemorar essa libertação; assim dizem os sábios sacerdotes.
Mas... Como assim caminhar com as próprias pernas? Isso significa que não deveríamos nos apoiar em subterfúgios outros para seguir nosso caminha na vida. Digo deveríamos, porque não é isso que fazemos. Sempre tentamos nos apoiar em alguma formulação teórica, em alguma ideologia política, alguma fé religiosa, para nos livrar da preocupação e daresponsabilidade de caminhar sozinho, com sua própria ajuda, contra a gravidade... Ou seja, sempre nos utilizamos de qualquer instrumento que "tire o nosso da reta", como se diz. Afinal das contas é muito mais fácil viver assim. Será?
Será que viver com medo do que pode acontecer, com medo do próximo passo, com medo do próximo passo do outro, com medo que esse passo seja em cima de você? Que tipo de vida é essa? Essa é a vida que se esconde atrás dos sorrisos simpáticos que recebemos todos os dias. Uma vida de medo. Uma vida sem voz, sem paz, apenas uma calma aparente, cheia de segredos escondidos embaixo de alguma almofada.
Isso é uma vida apoiada na "terceira perna" - refiro-me aqui a um tremo usado por Clarice lispector em seu livro, " A Paixão Segiundo G.H." - terceira perna esta, que atrasa o caminhar, que não nos permite um livre movimento, que nos tolhe, enfim.Construímos essa terceira perna pelo medo incível que temos de andar por nossos prórpios meios, correr, cair, e se machucar. E depois que se aprende a caminhar com três pernas, caminhar com apenas duas é muito difícil, como diz Osho, em seu livro "Antes que você morra". Mas algum dia alguém descobre como se faz (tem sempre um maluco que começa a mudança, né?), e os outros vêem que não é esse bicho de sete cabeças, mesmo que sejam seis, sei lá, e vão lá e tentam.
Mas a liberdade plena tão ansiada pelo Homem é assustadora, apesar que é através dela que o ser humano se revela como tal, " à imagem e semelhança de Deus", com capacidade de escolher e talvez se aproximar dele: o livre arbítrio. Liberdade é um grande poder, e como dizia o tio Ben, do Homem-Aranha, "Grandes poderes vêm com grandes responsabilidades."
Que tal começar o ano correndo p/ poder cair e se levantar depois? Ou vamos continuar vivendo sob ditadira do medo e do peso confortável da terceira perna?
E aí, qual é a sua pedida?
Feliz Páscoa (se der, é claro...)
Mas... Como assim caminhar com as próprias pernas? Isso significa que não deveríamos nos apoiar em subterfúgios outros para seguir nosso caminha na vida. Digo deveríamos, porque não é isso que fazemos. Sempre tentamos nos apoiar em alguma formulação teórica, em alguma ideologia política, alguma fé religiosa, para nos livrar da preocupação e daresponsabilidade de caminhar sozinho, com sua própria ajuda, contra a gravidade... Ou seja, sempre nos utilizamos de qualquer instrumento que "tire o nosso da reta", como se diz. Afinal das contas é muito mais fácil viver assim. Será?
Será que viver com medo do que pode acontecer, com medo do próximo passo, com medo do próximo passo do outro, com medo que esse passo seja em cima de você? Que tipo de vida é essa? Essa é a vida que se esconde atrás dos sorrisos simpáticos que recebemos todos os dias. Uma vida de medo. Uma vida sem voz, sem paz, apenas uma calma aparente, cheia de segredos escondidos embaixo de alguma almofada.
Isso é uma vida apoiada na "terceira perna" - refiro-me aqui a um tremo usado por Clarice lispector em seu livro, " A Paixão Segiundo G.H." - terceira perna esta, que atrasa o caminhar, que não nos permite um livre movimento, que nos tolhe, enfim.Construímos essa terceira perna pelo medo incível que temos de andar por nossos prórpios meios, correr, cair, e se machucar. E depois que se aprende a caminhar com três pernas, caminhar com apenas duas é muito difícil, como diz Osho, em seu livro "Antes que você morra". Mas algum dia alguém descobre como se faz (tem sempre um maluco que começa a mudança, né?), e os outros vêem que não é esse bicho de sete cabeças, mesmo que sejam seis, sei lá, e vão lá e tentam.
Mas a liberdade plena tão ansiada pelo Homem é assustadora, apesar que é através dela que o ser humano se revela como tal, " à imagem e semelhança de Deus", com capacidade de escolher e talvez se aproximar dele: o livre arbítrio. Liberdade é um grande poder, e como dizia o tio Ben, do Homem-Aranha, "Grandes poderes vêm com grandes responsabilidades."
Que tal começar o ano correndo p/ poder cair e se levantar depois? Ou vamos continuar vivendo sob ditadira do medo e do peso confortável da terceira perna?
E aí, qual é a sua pedida?
Feliz Páscoa (se der, é claro...)
Um comentário:
Seu moço, a Pácoa não tem nada a ver com o povo hebreu, ela representa a ressureição de Jesus Cristo, uma historinha que ganhou ares de realidade. Já a dificuldade de seguir em frente com a terceira perna é porque ela está entre as outras duas e na verdade se chama "penis" que cria uma imensidão de problemas para os homens....heheheheh se você curte a Páscoa Cristã te desejo felicidades e ela pode até estar na tua 3a. perna...hehehehhe
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