Acorde
Acorde...
Inconscientemente
sei que me escutas.
Estou bem aqui
na porta do seu coração
em coma,
debaixo do seu nariz
entupido.
Estou aqui
zelando o seu sono,
entrando nos seus sonhos
sem você perceber.
Estou aqui,
não por muito tempo...
Esparando
apenas por teu sussurro, teu respirar.
Esperando
pelos acordes da tua voz
me dizendo que sim
e assim possa espalhar pelo ar
meus acordes de amor.
Não te peço mais
que o esforço de abrir os olhos
para a vida nova que te espera...
Acorde,
acorde...
Marlos Drumond
sábado, junho 13, 2009
sábado, junho 06, 2009
E Junho começa bem...
Na foz do Amor
Sigo pelo caminho celeste
que me mostras
sem olhar para trás
sem olhar para o passado
que me prende aos cais
de minhas memórias,
mergulho de cabeça
no rio da minha vida
e quando dou por mim
estou sob a cachoeira
da luz sem fim dos teus olhos
luz que aquece a alma
da minha pele
e aos meus olhos
apresenta o mundo
pela primeira vez.
Marlos Drumond
Sigo pelo caminho celeste
que me mostras
sem olhar para trás
sem olhar para o passado
que me prende aos cais
de minhas memórias,
mergulho de cabeça
no rio da minha vida
e quando dou por mim
estou sob a cachoeira
da luz sem fim dos teus olhos
luz que aquece a alma
da minha pele
e aos meus olhos
apresenta o mundo
pela primeira vez.
Marlos Drumond
segunda-feira, junho 01, 2009
Novos suspiros....
SER
No início
era só...
Era O Verbo.
Como só
não se conjuga
fez-se carne
Carne que sou eu, que és tu
carne que é ele, que somos nós
carne que são eles, que sois vós
Carne ligada pelo verbo
com todo o resto
O Verbo,
criador do próprio tempo
é de ligação
entre o passado
e o futuro
Este que sai
inexoravelmente
pela porta da frente
que o presente deixa
sempre aberta
Este verbo
que ainda não
se conjugou
por completo.
Marlos Drumond
AMOR
Dizem que não aviso
quando vou chegar
que meus sinais não são claros.
Realmente...
a obviedade não tem nada a ver comigo.
Meu recado é poético, conciso
não gosto de me explicar muito,
mas deixo minha presença marcada.
Não sou afeito a despedidas.
Meu recado... Está
na brisa que passa
no momento preciso
do olhar apaixonado,
no céu coberto de nuvens
pronto para descarregar todo
o seu poder sobre a terra,
no silêncio profundo
antes da montanha já estremecida
explodir numa coluna de fogo,
no som do atrito dos pneus
antes do atropelamento...
Depois, te tiro do chão
com minha mão aberta, estendida
ponho-te diante do espelho da tua alma.
Mesmo assim não me reconheces....
É... não tem jeito...
Vou ter que mandar o meu recado
por e-mail.
Marlos Drumond
No início
era só...
Era O Verbo.
Como só
não se conjuga
fez-se carne
Carne que sou eu, que és tu
carne que é ele, que somos nós
carne que são eles, que sois vós
Carne ligada pelo verbo
com todo o resto
O Verbo,
criador do próprio tempo
é de ligação
entre o passado
e o futuro
Este que sai
inexoravelmente
pela porta da frente
que o presente deixa
sempre aberta
Este verbo
que ainda não
se conjugou
por completo.
Marlos Drumond
AMOR
Dizem que não aviso
quando vou chegar
que meus sinais não são claros.
Realmente...
a obviedade não tem nada a ver comigo.
Meu recado é poético, conciso
não gosto de me explicar muito,
mas deixo minha presença marcada.
Não sou afeito a despedidas.
Meu recado... Está
na brisa que passa
no momento preciso
do olhar apaixonado,
no céu coberto de nuvens
pronto para descarregar todo
o seu poder sobre a terra,
no silêncio profundo
antes da montanha já estremecida
explodir numa coluna de fogo,
no som do atrito dos pneus
antes do atropelamento...
Depois, te tiro do chão
com minha mão aberta, estendida
ponho-te diante do espelho da tua alma.
Mesmo assim não me reconheces....
É... não tem jeito...
Vou ter que mandar o meu recado
por e-mail.
Marlos Drumond
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