Rio de Poesia
Elevo meus olhos...
Vejo sobre mim
o rio da Poesia.
Sou seu
apropriado leito.
De mim,
meu próprio leitor.
Irriga-me de palavras...
Oxigenam pensamentos,
renovam-me
dos igarapés
do meu coração
à planta
dos meus pés.
Fortalecem-se
na cachoeira
da minha face.
Deságuam
da minha boca
à todos os mares
do mundo.
Minha foz...
Minha voz.
Marlos Drumond Villalba
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