terça-feira, novembro 22, 2005

Poema sem título

Gente, sobre essa postagem eu queria que vocês falassem alguma coisa... Deixo os comentários com vocês. Acreditem, vou gostar muito se algum de vocês cinco, ou seis leitores do meu blog, dissessem alguma coisa sobre esse modesto poema. Até aceito uma dica ou sugestão para o título dele. Quer saber de uma coisa, fica o título que vocês (que lerem) quiserem dar pra ele... Está por conta de vocês, certo? Então aí vai:

Lá vai ele com seu coração...
Sempre com a carroça na frente dos bois.
Carrega seu estandarte com orgulho e pesar
sem se importar com o que está atrás:
seu exército de derrotados.

Essa guerra ele sabe que vai perder...
Mesmo assim prossegue sua comitiva,
quase uma procissão,
com romeiros dispostos a se sacrificar
por algo que não lhes diz o menor respeito.
Só querem algo para o qual morrer.
A morte é a única vitória
para quem não vive sua própria vida.

Ele não teme o perigo,
não teme a morte,
percorre as paragens com toda a bravura.
Sua dor é invulnerável
aos ataques do amor.

Protege-se com algo que o mata
a cada golpe que recebe e que desfere.
Sua batalha é sua única esperança
e seu último destino.

Na Vida ou na Guerra,
não se volta atrás.
Não há empates,
apenas vitórias
e derrotas.

(22/11/2005)

Um comentário:

Unknown disse...

mui lindo el poema tu blog es mui bueno te felicito soy uruguayo de montevideo y lo voy a recomendar a mis amigos si puedes visita mi blog tambien me quedaria mui contento gracias.
http://gargulasdark.blogspot.com