Nesta época, de deputado acusado de corrupção fazendo discursos representando o Brasil na ONU, supostamente representando nosos interesses diante de outros povos do planeta, esses mesmos povos permanecem sendo representados no parlamento global que é a ONU e as populações continuam não sendo representadas (ou elas será isso mesmo, ninguém quer ser entendido e as coisas devem ficar na merda em que estão??) E a questão da Palestina e de israel que deu pra trás outra vez???? Isso me doeu sabem? Parece (ou será óbvio??) até que as pessoas preferam não conversar para continuar se desentendendo, não para produzir diferenças, mas a Guerra, a morte, coisa curiosa essa não? Bem, vocês (meus 6 caros amigos e leitores...) devem estranhar porque isso agora. é prque eu tinha escrito algo assim há umsa duas semanas, mas como eu não sei mexer nesta bosta direito ainda perdi tudo. Aí, me emputeci (com o perdão do termo) e deceidi escrever depois. Pois é o depois chegou hoje, fazer o quê, né? Só escrevendo mesmo. Não vou me alongar muito e vou colocar aqui logo dois escritos de uma vez só: Na língua do amor, e Pedra no sapato. Aí vão elas:
Na língua do Amor
Sempre me disseram
que tudo se resolve
na conversa.
E até hoje procuro
surpreender-me
com espasmos de entendimento
entre os povos
deste mundo em coma.
Tantas as línguas
para os seres se tornarem
mais humanos...
E os homens preferem
usá-las para desconversarem
e se deleitarem no caos.
Dentro deste caos
ouço a voz da harmonia.
Supreendo-me então com o que vejo:
Você,
me mostrando que duas línguas,
mesmo inconciliáveis,
podem conversar.
E nas nossas pequenas conferências
prevalece, com insistência,
a linguagem universal
do Amor.
07/09/05
Pedra no sapato
24/09/05
Marlos Drumond Villalba
Na língua do Amor
Sempre me disseram
que tudo se resolve
na conversa.
E até hoje procuro
surpreender-me
com espasmos de entendimento
entre os povos
deste mundo em coma.
Tantas as línguas
para os seres se tornarem
mais humanos...
E os homens preferem
usá-las para desconversarem
e se deleitarem no caos.
Dentro deste caos
ouço a voz da harmonia.
Supreendo-me então com o que vejo:
Você,
me mostrando que duas línguas,
mesmo inconciliáveis,
podem conversar.
E nas nossas pequenas conferências
prevalece, com insistência,
a linguagem universal
do Amor.
07/09/05
Pedra no sapato
24/09/05
Marlos Drumond Villalba
2 comentários:
Quando li o manuscrito já tinha gostado (lembra?) Mas lendo agora de novo, em outro momento da minha vida... gosto mais! Principalmente das duas últimas estrofes.
Sobre Pedra no sapato:
A Pedra no sapato faz calo na alma...
Querido, um abraço grande para você do seu amigo Marcelo
Adorei o "Na língua do amor"! Lindo poema!
Pedra no sapato dá o que pensar...
Felicidades e continue produzindo, seus textos são muito bons!
Nivea
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