Que vastidões pode
este amor atravessar?
Neste instante, é o corpo
que padece, implora numa prece
para que meu espírito
chegue até você
A falta da tua sombra
me é insuportável!
Como toleras que as areias
dos mil desertos da solidão
inundem, tal praga de gafanhotos
este humilde,
demasiadamente humano coração?
O céu está mudo
sem teus olhos nos meus
Será proibido amar mais
do que o corpo clama?
Creio que minhas mãos
nunca vão se cansar
de buscar pelo oásis da tua pele
nestas areias...
E num dado momento
quando estiveres distraída,
te peço, amor,
apure os ouvidos
para o canto do vento
Canto que me consome...
É este amor de tantas vidas
que só quer encontrar
o teu nome
O t e u
n o m e . . .
Um comentário:
Oi, Marlos.
Seu poema é de uma vastidão que até chega a nos levar para outros lugares. Cheguei aqui por acaso. E gostei muito. Parodiando seu título: "visita gera visita". Então não aguarde o acaso. Visite o doces poesias para ver um pouco de mim, também.
Saudações.
Vicente.
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